sexta-feira, 8 de abril de 2011

PAUSA PARA O CAFEZINHO


O segundo (o Cruzeiro já estava garantido) brasileiro classificado para a próxima fase da Libertadores é o Grêmio. Numa noite em que jogou com seu espírito imortal, com público de peso no Olímpico (31.836) e diante de um adversário competente e que até ontem era o único que tinha 100% de aproveitamento, o Grêmio jogou e se comportou como o Grêmio autêntico e venceu o Junior Barranquilla por 2 a 0, gols de Lúcio e Borges. Não dianta. Canso de falar na TV e escrever aqui no blog. O Grêmio pode ter time bom, mas sem usar das suas características, da sua pegada e do seu perfil guerreiro e combativo, algo se perde e tudo fica pelo caminho. Quando o Grêmio resolve ser Grêmio, dificilmente é batido. Pode até ser, mas é raro. Ontem foi assim. E os colombianos voltaram para casa convictos de que, nas próximas fases, é melhor fugir da pressão do Olímpico e da avalanche tricolor.
Impressionante como o Grêmio muda quando joga a sua maneira. Ligado, forte na marcação e objetivo na frente. Todos participando, sem omissão ou esconderijo na sombra ou num canto do campo. Impressionante a vibração do time quando Bruno Collaço salvou gol sobre a linha. Victor voltou a ser importante. Douglas ligou o ON, foi para cima e comandou o time. Rodolfo confirmou sua liderança. Borges cumpriu sua missão. Fábio Rochewmback e Adílson seguraram a marcação. E Lúcio foi perfeito taticamente. Faltou apenas Escudero explodir. Mas, se tiverem calma, ele dará resultado. O argentino é muito bom jogador. Carlos Alberto? Sua ausência não foi sentida.
Segredo final do jogo do Olímpico: o Grêmio simplesmente resolveu ser Grêmio.

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